segunda-feira, 14 de maio de 2012

EXTRA! EXTRA!

Nada para, tudo acontece. Agora!

Na concretude: a sopa verde com pão duro ou caldinho verde com torradas... não importa a forma, ela esquenta mes-mo! Atordoa a Ana que mora dentro de mim.

O mesmo balcão, o o mesmo galpão, o o a mesma parede branca. Como é ser pessoal, sem ser literal, não sendo frio? Assumir a parcialidade ou morrer tentando atingir as margens intocáveis da imparcialidade?

Da primeira vez 27, hoje 29, mesmo faltando 2. É gente, acontece. Do mesmo negativo, da mesma comunista, ainda assim há surpresas!

Agora que WinTim esta do meu lado, com sua cabeleira rebelde cor de anil, todas as surpresas serão testemunhadas! BANG! BANG! Em-fim.

terça-feira, 1 de maio de 2012

trabalhar...

"(...)


O amor é quando estou em estado de amar, de estar satisfeito e de sofrer e de esperar tudo o que vem do outro: a maneira como viaja, sua ausência, sua chegada, sua presença, o calor de seu corpo, minhas conversas com ele, os gostos compartilhados. Pouco a pouco, a totalidade do que o outro é torna-se um componente de minha própria existência. Isso é muito mais radical que a vaga ideia de preocupar-me com o outro. É o outro com a totalidade infinita que representa e com o qual me relaciono em um movimento subjetivo extraordinariamente profundo.


(...)


Se não aceito a generosidade, tampouco aceito o amor. Há uma generosidade amorosa que é inevitável. Sou obrigado a ir na direção do outro para que a aceitação do outro em sua totalidade possa funcionar. Essa é uma excelente escola para romper com o mundo tal como é.


(...)


Hoje, o mais importante é a fidelidade: em um ponto, ainda que seja em apenas um, é preciso não ceder. E para não ceder devemos ser fieis ao que ocorreu, ao acontecimento. No amor, é preciso ser fiel ao encontro com o outro porque vamos criar um mundo a partir desse encontro.


(...)


É preciso lutar para conservar o excepcional que ocorre em nossas vidas. Depois veremos. Dessa forma salvaremos a ideia e saberemos o que é exatamente a felicidade. Não sou um asceta, não sou a favor do sacrifício. Estou convencido de que se conseguimos organizar uma reunião com trabalhadores e colocamos em marcha uma dinâmica, se conseguimos superar uma dificuldade no amor e nos reencontramos com a pessoa que amamos, se fazemos uma descoberta científica, então começamos a compreender o que é a felicidade. A felicidade é uma ideia fundamental. A construção amorosa é a aceitação conjunta de um sistema de riscos e de invenções.


(...)"


(Alain Badiou)


http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19553