sexta-feira, 9 de novembro de 2012

referência

Pego no pulo do gato, a consciência do tempo que não para em ponto de ônibus, mas em ponto de vento ao mar. Ela é imensa... imensa, eterna, infinita... assim como não dá para saber quanto tempo mora em uma luz que brilha no ombro, quanto traspassado é um pedaço do passado, quanto presente se espera no agora, ou quanta inexistência há contida nas liberdades do futuro... mas principalmente transparente - como um colo. Um colo envolvido em uma manta, uma manta de corpo, um corpo de colo que se vê, sente, cheira e escuta mas que desconhece sua origem. O colo pode ser matéria de memória, de caramujo, sonho e devaneio, até se esbarrar com algum indíce que o signifique, uma mentira ou com uma invenção. Só então ele é um pedido a alguém.

"_ÔOôô... (...)" Preciso descobrir que tipo é, de onde veio, como chegou e porque ficou...